Quem deu o pontapé inicial ?Quando?
Celso Ballerini- Foi com o saudoso Artur Ballerini, em 1963, que tudo se iniciou.Foi quando ele comprou o primeiro uniforme, sem que nosso pai soubesse, e que, masi tarde, veio a descobrir que o uniforme foi comprado junto com os materiais da loja. Isso foi motivo para a maior bronca.
Quem fazia parte do time Inicial dos Irmãos Ballerini?CB- No início, era formado pelos irmãos: Artur, Milton, Antonio, Celso, Sílvio, Humberto e , mais tarde, completamos com os amigos como o Mário Teixeira Ellel, celso Molinari, prof. Carlos Roberto, Guerreiro,Marcos Teixeira, Ivan Euzébio Sobral. Me desculpe se esqueci de alguns amigos.
Quais eram as maiores dificuldades no início?
CB- A maior dificuldalde era convercermos meu pai que o time poderia dar certo e participar de competições. E essa primeira competição já era muito difícil pois haviam equipes tradicionais e já consagradas, como a da Família Pacheco, que nos ensinou muito, os clérigos do Colégio São Joaquim, Arsenal, Sírio da família Guimarães, Sesi, Clube dos Sargentos e outros.
Quando se percebeu que esse time poderia durar por décadas?
CB-A consciência começou quando fomos convidados participar de um quadrangular na cidade de Piquete, onde aliás, sempre fomos muito bem recebidos, com os times de Itajubá, Piquete e São José dos Campos, representado pelos irmãos Friggi, na época bi-campeão estadual .
Qual o motivo de montar uma equipe formada somente por irmãos?
CBFicou óbvio, quando percebemos a quantidade de irmãos e a qualidade individual dos jogadores, na época em que jogavámos no Colégio São Joaquim e no Oratório São Luiz contra os padres de batina, que só terminavam o jogo quando batia o sino. E é lógico que o sino só batia se ele estivessem vencendo - clérigos e alunos internos. E aí vieram as sequências de jogos que logo culminaram com a inauguração da quadra central do Colégio São Joaquim, contra os padres , em 1964. E assim tudo começou, com Artur, Milton,Antonio, Celso, Silvio, Humberto e, mais tarde, com os mais novos, Sérgio, Roberto e Ricardo Ballerini.
Agradecimentos ao nosso amigo Wellinghton Cesár Ribeiro Martins pela matéria estraida do Jornal Guaypacaré.